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domingo, 5 de junho de 2011

JOGOS E BRINCADEIRAS NA ESCOLA


RESUMO:




Com a chegada da era industrial e posteriormente da globalização, os centros urbanos passaram por grandes transformações, restando apenas os playgrounds, pracinhas, parques e outros poucos espaços de lazer. Gradativamente as crianças foram sendo alijadas do convívio com os adultos e dos espaços urbano. Houve um processo de infantilização da brincadeira e uma progressiva desvalorização já que, num mundo orientado pelo trabalho e pelo lucro, ela é considerada uma atividade não produtiva.
A violência urbana e a falta de espaços se tornam os principais fatores apontados para a diminuição das brincadeiras de rua, muitas delas já esquecidas pelas gerações atuais.

O mundo infantil foi invadido por jogos eletrônicos, músicas com movimentos sensuais, brinquedos industrializados representando heróis ou bandidos de desenhos infantis. Com isso, observa-se que, nos dias atuais, os jogos, brinquedos e brincadeiras tradicionais infantis foram perdendo espaço entre as crianças.

Na escola, a aula de Educação Física seria uma ótima oportunidade para se introduzir os jogos e brincadeiras tradicionais na vida das crianças, trabalhando a ludicidade, interando a criança com a cultura (resgatando tradições, contribuindo para um desenvolvimento mais rico em informações), trabalhando o processo de socialização, sem dizer que o espaço da aula de Educação Física é um dos locais onde a criança se sente mais livre para por em prática suas brincadeiras, pois deixam a mesa e a cadeira da sala de aula e vão para um espaço onde a criatividade e o movimento podem ser por ela mais explorados. As ações com o jogo devem ser criadas e recriadas, para que seja sempre uma nova descoberta, e sempre se transformem em um novo jogo, em uma nova forma de jogar. Quando brinca, a criança toma certa distância da vida cotidiana, entra em seu mundo imaginário e ilusório, não estando preocupada com a aquisição de conhecimento ou desenvolvimento de qualquer habilidade mental ou física. O que importa, neste caso, é o processo em si de brincar, algo que flui naturalmente, pois a única finalidade é o prazer, a alegria, a livre exploração do brinquedo. Diante dessas informações sobre o prazer de se aprender brincando, sobre a facilidade que o professor tem em conduzir uma aula, partindo da curiosidade dos alunos, atualmente, muitos educadores pensam que dinamizar as suas aulas utilizando jogos e brincadeiras são pura "perda de tempo". Todavia é fundamental conscientizar esses professores da importância do brincar. Mas como fazê-lo? O brincar sendo direcionado, seguindo uma linha de aprendizagem para o alcance de objetivos é o caminho. Torna-se importante levar o educador a refletir sobre a sua prática pedagógica no que diz respeito à utilização de jogos e brincadeiras, no decorrer de suas aulas, e também de buscar informações, sobre a prática de ensino de alguns educadores que trabalham com crianças e que conciliam as suas aulas com os jogos e com as brincadeiras. É importante também investigar sobre algumas brincadeiras e jogos que, ainda que pareçam sem importância para os adultos, testam diversas habilidades e conhecimento da criança.

INTRODUÇÃO:
          É um importante instrumento pedagógico, nem sempre valorizado. Muitas vezes, quando utilizado, é feito de forma aleatória, sem objetivos bem definidos. Os jogos têm o poder de valorizar uma área quase sempre desprezada pela escola: a intuição. Os jogos podem ser classificados em duas grandes categorias: jogos de movimento e os sedentários, em que predomina a atividade mental. Esses últimos são os mais utilizados nas salas de aula, pelas professoras regentes.
          Os cursos de formação do magistério e pedagogia, não ensinam o trabalho de forma lúdica. Os professores admitem que não sabem jogar e, portanto, têm dificuldade em lidar com jogos em sala de aula. Esse é um aspecto urgente que precisa mudar, além da falta de espaço para os jogos no Plano Político Pedagógico das escolas.

AS ATIVIDADES LÚDICAS NA ESCOLA
          Lúdico significa brincar e neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimentos e são relativos também à índole, os costumes, as qualidades de quem joga, brinca e por consequência diverte.
          No jogo sempre existe o desafio, sempre um caráter novo, uma novidade o que é fundamental para despertar o interesse e a curiosidade dos alunos, e este despertar torna o jogo um excelente integrador.

Vygotsky (1999) afirma que os processos de criação são observáveis principalmente nos jogos da criança, porque no jogo ela representa e produz muito mais do que aquilo que viu.

          O aluno incentivado a utilizar e manipular o brinquedo, os separando por faixa etária, estimula o desenvolvimento psicomotor, ajudando a descobrir novas aprendizagens. Através do brinquedo se descobre, experimenta, reinventa, analisa, compara, cria imaginação, desenvolve habilidades e estimula a linguagem e o aumento de vocabulário.

Dessa forma Dias comenta:

Infelizmente, nossas crianças, na maioria das escolas, recebem regras prontas, não significações. Elas devem aceitá-las para poder se transformar num "bom adulto". E o mesmo acontece com os professores, (DIAS, 2001, p. 54)

          Quando o aluno consegue adquirir com o uso constante de suas brincadeiras, noções de regras e críticas, com formulações de idéias usando a imaginação e a criatividade, poderá perfeitamente em seu dia-a-dia escolar, aprimorar-se diante novas regras que o ambiente escolar dispõe.

CARVALHO afirma que:

"e o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se portanto em jogo."(1992, p. 28)

          Tudo isso se desenvolve naturalmente no cotidiano do aluno, pois é justamente esta maneira descontraída que desperta no aluno a sua naturalidade perante as regras do mundo real.

          Pensar a importância do brincar nos remete às mais diversas abordagens existentes, tais como a cultural, que analisa o jogo como expressão da cultura, especificamente a infantil; a educacional que analisa a contribuição do jogo para a educação, desenvolvimento e/ou aprendizagem da criança e a psicológica que vê o jogo como uma forma de compreender melhor o funcionamento da psique, enfim, das emoções, da personalidade dos indivíduos (REVISTA CRIANÇA, 2002).

          A escola deve se propor a oferecer oportunidades para a construção do conhecimento através da descoberta e da invenção, elementos estes indispensáveis para a participação ativa da criança no seu meio.

O BRINCAR NA ESCOLA
          Segundo Piaget (1998), a atividade relacionada ao jogo não poderia ser vista somente com um olhar de entretenimento para a criança jogar fora sua energias, ela deve ser vista como algo mais sério. Isso porque, o jogo contribui para o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social e moral.

          De acordo com Vygotsky, o processo de desenvolvimento ocorre no percurso e ao longo da vida, no entanto o contato social e a troca de experiências é uma maneira que auxilia nesse processo pois o mesmo possibilita a observação durante a sua própria formulação de conceitos.

          Vygotsky sugere que é importante o professor tomar conhecimento da sua teoria, pois as brincadeiras que são propostas as crianças, devem estar de acordo com a zona de desenvolvimento motor, psicológico e cognitivo que ela se encontra.

O JOGO COMO RECURSO PEDAGÓGICO

          Dessa forma Freire coloca: [...] O ser humano é uma entidade que não se basta por si. Parte do que ele precisa para viver não está nele, mas no mundo fora dele [...] (FREIRE, 1989, p. 23).
          O jogo como recurso pedagógico na alfabetização, facilita o trabalho do professor, pois garante o interesse da criança, pelas atividades propostas, e um dos jogos mais importantes. Como salienta o autor, é o jogo simbólico onde a criança, pode imaginar refletir, raciocinar, adquirindo um saber físico e mental, dando-lhe um prazer da realização da ação. E como podemos ver as ideias de Freire vem de encontro com a concepção de Piaget.
          O jogo dentro da escola não é o mesmo de fora, onde não tem distinção de idade e muito menos a orientação de um adulto. Portanto, a criança necessita da ajuda do adulto e seus semelhantes para que aprenda a brincar, assim se torna muito importante à intervenção do adulto nesse brincar. Quando o adulto ensina a criança a brincar, está ensinando o faz-de-conta, assim a criança atribui significados diferentes às suas ações. Através do brincar a criança imagina assim uma coisa pode ser outra, através de suas brincadeiras.
          Os alunos trazem para a escola conhecimentos, idéias e intuições, construídos através das experiências que vivenciam em seu grupo sociocultural. Eles chegam à sala de aula com diferenciadas ferramentas básicas para, por exemplo, classificar, ordenar, quantificar e medir. (PCNs, 1997, p.30)
          Para Freire o jogo é importante não só na alfabetização, pois segundo Schiller, como mostra o autor o homem só é completo quando brinca. A criança traz consigo a necessidade de se movimentar, de se comunicar, seja através da linguagem ou do jogo, a criança brinca por natureza, assim ao incluir o jogo como recurso pedagógico, estará dando oportunidade para que a mesma aprenda com mais facilidade e prazer.

CONCLUSÃO:

          Cabe ao educador a tarefa de alimentar o imaginário dos seus alunos, de forma que as atividades as enriqueçam, fazendo com que se tornem no decorrer dos dias mais complexas.
          Cabe a escola estipular no Projeto Político Pedagógico que o planejamento precisa ser explicitados os conceitos a serem desenvolvidos, estipulando os conteúdos que serão trabalhados e as expectativas em relação aos alunos e a si próprio. Somente a partir deste planejamento é que o desenvolvimento será pleno e os objetivos alcançados.
          O brincar do aluno não pode ser considerado somente uma brincadeira ou uma atividade complementar, mas um complemento ao trabalho desenvolvido pelas formas tradicionais de ensino, deve ser um mecanismo de incentivo, buscando que o ensinar se torne mais prazeroso e interessante.
          Após várias pesquisas bibliográficas, pode-se concluir que o aluno também precisa brincar e que através desse brincar o mesmo vai crescer e desenvolver suas habilidades.
          A criança usa o imaginário de forma espetacular e usufrui desta imaginação para contribuir no seu aprendizado, de cultivar e satisfazer seus sonhos. O ato de brincar e jogar estimula a capacidade de transformar fantasia em realidade, desenvolve a imaginação formando autonomia.
          Preparando as com atenção e criatividade as atividades que serão posteriormente repassadas aos alunos, ajuda o professor a traçar suas metas e objetivos, mas não só isso, faz com que se tenham uma mensagem a passar, com conteúdos educacionais diversificados onde a criança deseje aprender. Quando a atividade é bem preparada e prazerosa faz com que o aluno a faça com prazer.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Disponível em: <http://www.webartigos.com/articles/34559/1/JOGOS-E-BRINCADEIRAS-NA-ESCOLA/pagina1.html>. Acesso em: 03/06/2011.
Disponível em: <http://cev.org.br/biblioteca/jogos-brincadeiras-contexto-escolar-uma-reflexao-sobre-o-uso-pedagogico-jogo-tradicional-1-2-ciclos-ensino-fundamental>. Acesso em: 03/06/2011.
Disponível em: <http://ensa.org.br/blog/?p=1576>. Acesso em: 03/06/2011.
Disponível em: <http://casadainfancia.spaceblog.com.br/9488
15/Dez-jogos-e-brincadeiras-para-a-Educacao-Infantil/>. Acesso em: 03/06/2011.
Disponível em: <http://ecidlojavirtual.com.br/educacao/jogos-e-brincadeiras.phtml>. Acesso em: 03/06/2011.
Disponível em: <http://www.famavida.org.br/site/iframe/oficinas.php>. Acesso em: 03/06/2011.


domingo, 15 de maio de 2011

VISITA TÉCNICA COM INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA : Escola Municipal Hugo Pinheiro Soares.

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA




EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR II



Adriano Rodrigues
André Luiz de Souza
Carlos Augusto
Flavio Oliveira
Rodolfo Puff
Sheila Augusta de O. Santos
Stanley Patrick
Welington Soares



4º PERÍODO – N1





Belo Horizonte
2011
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PLANO DE AULA


ESCOLA:
ESCOLA MUNICIPAL HUGO PINHEIRO SOARES
PROFESSOR ORIENTADOR:
ROSANE LAGES DE ABREU
ALUNOS(S):
Adriano Rodrigues
André Luiz de Souza
Carlos Augusto
Flavio Oliveira
Rodolfo Puff
Sheila Augusta de O. Santos
Stanley Patrick
Welington Soares

ANO/SERIE:
6º ANO
N° DE ALUNOS:
30
DATA DA AULA:
13/05/2011
DURAÇÃO DE AULA:
60 min.



HABILIDADES

  • Conhecer jogos e brincadeiras, com ênfase na recreação e no lazer, para a participação e a inclusão.
  • Vivênciar os significados e sentidos dessas experiências rumo à construção de uma autonomia crítica e autocrítica.
  • Participar de festivais de jogos e gincanas, de forma coletiva e compartilhada .        


CONTEÚDO

 
EIXO TEMÁTICO: JOGOS E BRINCADEIRAS
TEMA: JOGOS POPULARES
TÓPICO: GINCANA RECREATIVA
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS

1º Momento



            Explicação de como se organizará a aula e quais os seus objetivos, explicação da dinâmica das atividades e permite-se que os alunos participem da construção das regras. Divisão dos grupos mistos pelos Professores por cores sinalizadas por fitas de cores diferentes no braço de cada aluno. O número de alunos nos grupos não necessitam ser exatos, mas não se pode diferenciar muito dos demais.

2º Momento



            Formam-se então cinco estações de jogos e brincadeiras: dança das cadeiras, confusão de sapatos, dança da laranja, corrida do saco e estourar bexigas ou explosão. Direciona-se os grupos para uma estação por  vez e dentro do tempo destinado da aula, deixa-se um tempo para cada atividade, trocando-as para que todos os grupos passem por todas as estações. A cada atividade, serão marcados pontos individuais monitorados pelo próprio grupo.

3º Momento
           
Dinâmica das atividades: CONFUSÃO DE SAPATOS: Traçam-se 2 linhas paralelas a uma distancia de 10m. Atrás de uma das linhas, a de partida, ficam alinhados os participantes. Atrás da outra linha, ficam os sapatos dos participantes, todos misturados, porém sem estarem amarrados ou abotoados. Ao sinal de partida, todos correm para a linha de chegada, e cada qual procura calçar o seu sapato. Este deve ser amarrado ou abotoado, conforme a necessidade. Em seguida, retorna-se à linha de partida. A primeira equipe que transpuser a linha de chegada, devidamente calçada com o seus sapatos, será a vencedora.
DANÇA DAS CADEIRAS: Faz-se uma roda de cadeiras e outra de pessoas. Sendo que o número de cadeiras deve ser sempre um a menos. Toca-se uma música animada. Quando a música parar, todos devem sentar em alguma cadeira. Quem não conseguir sentar, é eliminado e ocupa uma cadeira, assim não excluíndo nenhum aluno. Ganha quem sentar na última cadeira.
CORRIDA DO SACO: De uma linha de partida a um sinal determinado, os jogadores sairão pulando dentro do saco. Será vencedor quem primeiro atingir a linha de chegada.

DANÇA DA LARANJA: Formam-se os pares para a dança. Coloca-se uma laranja apoiada entre as testas dos dois integrantes de cada par. Ao começar a música, os pares devem dançar procurando ao mesmo tempo evitar que a laranja caia. É proibido usar as mãos para manter o equilíbrio. Se a laranja cair no chão, a dupla é desclassificada. A música deve prosseguir até que só reste um par com a laranja.

ESTOURAR BEXIGAS OU EXPLOSÃO: Crianças terão amarradas em seus pés bexigas (uma em cada perna). Ao início da brincadeira o objetivo é estourar os balões dos colegas e ao mesmo tempo proteger as suas (dentro de um espaço mais reduzido, como uma quadra de vôlei). O último que sobrar com bexigas, mesmo uma só no pé não estourada, vencerá.

4º Momento
            Ao final  das atividades, alunos em círculo, irão corrigir alguns erros, discutir a aula dada, propor alguma adaptação para a melhoria das atividades e problematizar de acordo com suas vivências. 
RECURSOS DIDÁTICOS

1-    1 (uma) quadra Poli esportiva.
2-    15 Bolas de Tênis.
3-    50 Bexigas.
4-    1 som.
5-    14 cadeiras.
6-    5 sacos de farinha.
7-    3 Rolos de fitas coloridas.

AVALIAÇÃO

 
Debate e observação durante e após a aula.

REFERÊNCIAS

 
FONTE: < www.santuariopenapolis.com.br/.../2403090619349%20- %20GINCANAS %20DIVERSAS.doc -  > ACESSO EM 11/05/2011.
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Entrevista com a professora e alunos da Escola Municipal Hugo Pinheiro Soares, realizada dia 13/05/11.



Alunos Universo-BH: O que vocês acharam da aula de hoje?

Alexandre Gabriel (aluno): "Achei super legal, nem sempre temos aulas tão animadas assim, as vezes a gente nao pode fazer o que a gente faz na rua com os amigos aqui na escola e nessa aula eu brinquei mas entendi o porque dessas brincadeiras. Só queria que tivesse sido mais tempo..."

Fernanda Moraes (aluna): "Gostei muito, adorei participar da gincana, espero que tenha mais vezes porque tem um monte de opções de brincadeiras, é animado e a gente fica doido pra saber quem vai ser campeão no final. "

Flávio Augusto (aluno): "Gostei muito, principalmente da dança da laranja é muito legal, porque tem música e a gente tem que ter equlíbrio pra não deixar ela cair e ganhar. Gostaria que tivesse essa brincadeira mais vezes aqui na escola." 

Rosane Lages (professora): "Gostei muito da proposta apresentada pelo grupo, gostei do dinamismo e da escolha das brincadeiras. Cada vez mais se faz importante tratar da questão da socialização dos alunos no contexto escolar. E quando isso é trazido por alguem de fora desse ambiente, desperta nos mesmos o interesse deles. A participação ocorre de forma prazeirosa para os mesmos e espontânea. O tema faz parte da vivência dos alunos o que tornou mais tranquilo o decorrer da aula mesmo sendo o primeiro contato com os "professores novos". Espero que vocês possam voltar mais vezes, as portas estarão sempre abertas para vocês."

Alunos Universo-BH: "Obrigado pela oportunidade e confiança. "

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RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DA VISITA TÉCNICA COM INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA.


Escola Municipal Hugo Pinheiro Soares

Rua Jundiaí, 567 – concórdia – CEP: 3110-770 - Belo Horizonte – MG

Pelo encerramento da visita técnica com intervenção pedagógica realizada dia 13 de Maio de 2011, apresento os relatos de experiência e as reflexões que fundamentam o relatório que segue.


            A Educação Física na escola utiliza o discurso da justiça social como ponto de apoio, a abordagem Crítico Superadora busca uma ampla reflexão sobre a possibilidade de ensinar os esportes pela sua transformação didático-pedagógica e de tornar o ensino escolar em uma educação de crianças e jovens para a competência crítica e emancipada, atuando assim na formação de um cidadão crítico, sendo assim esta abordagem seria a mais usada pela escola. Todos os conteúdos esportes, jogos e brincadeiras, lutas e ginastica são trabalhados nas aulas de Educação Física na escola.
A educação física na escola e tratada com respeito e muito carinho, todos os professores ministram as aulas com motivação, casos de indisciplina são tratados separadamente não atrapalhando a aula dos outros alunos, em casos extremos o aluno e encaminhado à coordenação pedagógica da escola.
Os professores não trabalham com planos de aula, mas existe um planejamento anual das aulas, as aulas são em sua maioria práticas, aulas teóricas são esporádicas, mas quando as tem são interessantes de forma a aguçar a criatividade e interesse do aluno.
O relacionamento do professor com seus alunos são de amizade, carinho e respeito, a avaliação do aluno não prioriza apenas o resultado ou o processo, e sim a prática de investigação, mas também, questiona a relação ensino-aprendizagem e busca identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica.
A escola organiza alguns passeios a museus, teatro e clubes, todos os professores se envolvem nas atividades. A Educação Física planeja anualmente junto com parcerias eventos fora da área escolar como uma visita a escola de atletismo da igreja batista.
A educação Física tem um papel importante nos eventos promovidos pela escola como a festa junina, a peça anual de teatro “Hugo em Cena”, participando efetivamente na construção das coreografias em geral.
A Educação Física participa da semana de prova, com provas teóricas aguçando assim o interesse do aluno durante as aulas.
Vivenciar essa experiência para futuros professores como nós só fez enriquecer ainda mais o transcorrer da nossa formação. Para alguns de nós, esta visita faz parte do primeiro contato com o ambiente escolar. Ambiente este que fará parte daqui pra frente do nosso dia a dia.
      Cada oportunidade como esta é de extrema importância e tem de ser apreciada da forma mais proveitosa possível, o que enriquece o nosso repertório cultural e profissional, fazendo com que nos tornemos professores mais capacitados e preparados para transformar de forma positiva o ambiente escolar.
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quinta-feira, 17 de março de 2011

ONG - PROAÇÃO

APRESENTAÇÃO


Razão Social
Núcleo de Composição de Parcerias em Projetos & Ações -"O Proação"
Constituição
22 de agosto de 2005
Registrado no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas
sob o n 119.881, no livro A
Registro no Conselho Municipal de Assistência Social de Belo Horizonte
CMAS, sob o nº 713-06
Registro no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
CMDCA, sob o nº 00212-01
Registro no Fundo da Infância e Adolescência
FIA, sob o nº 2688-06
Certificado de Utilidade Publica Municipal
Lei nº 9.498 de 22/01/08.
Certificado de Utilidade Publica Estadual
Lei nº 17.277/07 de 29/12/07
Cadastro geral de convenentes
CAGEC - CRC 5396
CNPJ
076292870001-62
Inscrição Estadual
isento
Objetivo Geral do Projeto

Diminuir as diferenças sociais existentes, promovendo a inserção de crianças, adolescentes, jovens e adultos na sociedade, possibilitando-lhes oportunidades em igualdade de condições e, consequentemente, contribuindo para a diminuição da criminalidade.





ADMINISTRAÇÃO

      Presidente         
 
Ângela Maria Proença


  
A IDEALIZADORA

UM POUCO SOBRE ÂNGELA PROENÇA - Presidente do PROAÇÃO.

Mineira, natural de Belo Horizonte, ANGELA MARIA PROENÇA passou sua infância em Oliveira, e só voltou para Belo Horizonte aos 16 anos de idade. Atualmente Ângela é casada, mãe de dois filhos e possui três netos. Corajosa, não tem medo de nada. Administra a casa, os filhos, o marido, paparica os netos e até mesmo suas vaidades.
Convicta de que "Ser Humano precisa ser humano", Ângela acredita que só iremos encontrar solução ou minimização decente de nossos problemas sociais, se, efetivamente trabalharmos juntos e complementarmente.
Por isso, fundou O PROAÇÃO. "Composição de Parcerias": reunir pessoas físicas, empresas públicas e privadas, enfim, todos que queiram participar e colaborar com a garantia, o exercício e a vivência do direito à cidadania, especialmente o público infanto-juvenil desprovidos de recursos e oportunidades.



Vice Presidente

Maria Inês Chaves de Andrade
Coordenadores
Alysson Eloy
Aparecida Joyce Almeida

 

Entrevista com o Coordenador Alysson Eloy da ONG PROAÇÃO dia 16/03/2011


Entrevistado:
Alysson Eloy
Coordenador da ONG PROAÇÃO.

Entrevistadores:

Adriano Rodrigues
André Luiz de Souza
Carlos Augusto
Flavio Oliveira
Rodolfo Puff
Sheila Augusta de O. Santos
Stanley Patrick
Welington Soares

Entrevistadores: Primeiramente, agradecemos pelo fato de ter aceitado ser entrevistado pelo nosso grupo, para iniciarmos nossa conversa conduza, portanto, um retrato “falado” sobre os espaços físicos disponíveis na ONG.
Alysson: Obrigado, Temos uma brinquedoteca, uma sala de Inglês e reforço, uma sala de Dança, uma sala de música, uma sala de psicologia, uma sala para a coordenação, uma para a diretoria, Cozinha e três banheiros.

Entrevistadores: Como são adquiridos os materiais utilizados pela ONG?
Alysson: Através de Doações

Entrevistadores: Qual o número de pessoas atendidas e o horário de funcionamento da ONG?
Alysson: Em média de 250 à 270 pessoas, de 8 às 17:00 horas.

Entrevistadores: Quais são os parceiros da ONG?
Alysson: Temos parceiros que nos cedem espaços Físicos para a prática de certas atividades. São eles a Creche Amélia Crispin, colégio Abgar Renault e colégio Frederico Ozanan e escola de natação Pingo D’água e outros.

Entrevistadores: Qual a faixa etária predominante atendida pela ONG?
Alysson: Crianças e Adolescentes

Entrevistadores: Como a ONG é mantida?
Alysson: A maior parte da  renda é proporcionada pelo evento “ PROAÇÃO FASHION DAY” organizado anualmente pela própria entidade, de parceiros tais como EMIVE, sócios fraternos e outros.

Entrevistadores:  Quais são as atividades desenvolvidas pela ONG?
Alysson: As atividades são: Ballet Clássico, violão, teclado, Street Dance, Dança de Salão, Futebol, Grafitagem, Ginástica Localizada, Ginástica da Terceira Idade, Amigos do Peso, Inglês, Reforço Escolar, Atendimento psicológicos, Psico-Pedagogo, Fonoaudiologia e outros.

Entrevistadores: Qual a quantidade de profissionais da ONG e qual o vínculo dos mesmos?
Alysson: Contamos com: 5 professores de Ballet,1 de Teclado e Violão, 1 de Reforço Escolar, 1 de Inglês, 1 de Dança de Rua, 3 Psicólogos, 1 Nutricionista, 1 Fonoaudióloga e Psico-Pedagoga, 1 Grafite e 1 para Ginástica Localizada. Todos são Voluntários.

Entrevistadores: A ONG possui atividades Extras?

Alysson: “Sim, fazemos doações de Cestas Básicas para família carentes e coordenamos a entidade Filhas de Nazaré” no bairro Prado que cuida de crianças até a idade de 12 anos.

Entrevistadores: A ONG tem parcerias para encaminhar os Adolescentes para o mercado de trabalho?
Alysson: Ainda não temos parceiros, apesar de já termos tentado com o SENAI e com Deputados e Vereadores não obtivemos sucesso.

Entrevistadores: Quais eventos a ONG promove?
Alysson: A ONG promove anualmente o Proação Fashion Day, o festival de fim de ano entre outros.

Entrevistadores: Como pessoas de fora podem ajudar?
Alysson: Você pode ajudar O PROAÇÃO em seus projetos que ajudam na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, tornando-se um sócio fraterno. Para maiores informações visite nosso site www.projetoproacao.com.br

Entrevistadores: Obrigado pelas considerações. A entrevista foi bastante elucidativa e servirá como ponto de interpretação sobre a ONG PROAÇÃO, deixamos aqui um apelo para que todos aqueles que se interessem em conhecer mais sobre a ONG PROAÇÂO e seu magnifico trabalho visitem o site www.projetoproacao.com.br.
Alysson: Acho também que a mesma foi muito válida e espero ter contribuído para o conhecimento do trabalho aqui realizado. Foi também um imenso prazer...


CONHEÇA MAIS SOBRE A ONG PROAÇÃO, CLIQUE NO LINK ABAIXO.

www.projetoproacao.com.br